Soneto da Brevidade
O seu corpo resvala na sepultura aberta
Ausente de toda aquela que já foi sua formosura
Distante da beleza que um dia a fez segura
Esplendorosa achando que sua beleza era perpetua
O seu elegante vestido tornou-se apenas trapos
A sua bela face tornou-se uma caveira em putrefação
Os seus maravilhosos momentos vaidosos agora é recordação
De um tempo que só ficou marcado em retratos
Esquecida, perdida e entregue ao fundo do poço
Os seus braços macios hoje são cobertos por ossos
Ao destino mais inevitável da raça humana
Os seus belos olhos para sempre estarão cerrados
A beleza do seu rosto para sempre será marcado
Como apenas uma beleza passageira, mundana