Soneto da Brevidade

O seu corpo resvala na sepultura aberta

Ausente de toda aquela que já foi sua formosura

Distante da beleza que um dia a fez segura

Esplendorosa achando que sua beleza era perpetua

O seu elegante vestido tornou-se apenas trapos

A sua bela face tornou-se uma caveira em putrefação

Os seus maravilhosos momentos vaidosos agora é recordação

De um tempo que só ficou marcado em retratos

Esquecida, perdida e entregue ao fundo do poço

Os seus braços macios hoje são cobertos por ossos

Ao destino mais inevitável da raça humana

Os seus belos olhos para sempre estarão cerrados

A beleza do seu rosto para sempre será marcado

Como apenas uma beleza passageira, mundana

Kaynne
Enviado por Kaynne em 06/02/2013
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