COMO CHUVA DE VERÃO. soneto-328.
Um amor tão inconstante e passageiro,
Apossou-se inteiramente de um coração,
Embaçou ambos os olhares em nevoeiro,
Em tempestade como as chuvas de verão.
Submergiu todos os sonhos alcançados,
Numa avalanche de inverdades e ilusão,
Deixando os dois corações embebedados,
A entender o porquê de tal consternação.
A principio tal amor tão cheio de magia,
Aos amantes, paixão ardente os envolvia,
Parecendo assim adentrar-se ao paraíso.
Tão depressa se acabou aquele encanto,
Da alegria resta apenas amargo pranto,
E como o vento levou de ambos o sorriso.
Cosme B Araujo.
06/01/2013.