COMO CHUVA DE VERÃO. soneto-328.

Um amor tão inconstante e passageiro,

Apossou-se inteiramente de um coração,

Embaçou ambos os olhares em nevoeiro,

Em tempestade como as chuvas de verão.

Submergiu todos os sonhos alcançados,

Numa avalanche de inverdades e ilusão,

Deixando os dois corações embebedados,

A entender o porquê de tal consternação.

A principio tal amor tão cheio de magia,

Aos amantes, paixão ardente os envolvia,

Parecendo assim adentrar-se ao paraíso.

Tão depressa se acabou aquele encanto,

Da alegria resta apenas amargo pranto,

E como o vento levou de ambos o sorriso.

Cosme B Araujo.

06/01/2013.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 06/02/2013
Reeditado em 06/02/2013
Código do texto: T4126330
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