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INCONDICIONALMENTE [396]
 


Romances, Glaura, nem os tive tantos.
Alguns sem graça, outros só novelas;
uns casos mais de portas e janelas,
sem cama, liberdades nem encantos.
 

Minha alma pode até andar a prantos
e em ti somente enxerga coisas belas.
É ver-te perto e já sentir procelas,
mas finda por vestir-se de acalantos.
 

Bebo em teu rosto cantos d’ harmonia;
no teu olhar, o belo mais luzente
e no teu corpo, a própria poesia.
 

Das musas todas tens a doce aura
e ter-te aos olhos quão me põe contente,
que só te quero, minha terna Glaura.  
 

Fort., 04/02/2013.


Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 05/02/2013
Reeditado em 29/03/2013
Código do texto: T4123767
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