Colibri
Ah!, se um dia, eu escutar
Esse canto de paixão...
Vou amar-te n’amplidão,
E teus beijos — desfrutar.
Se ao menos pudesse ouvir
A tua voz dizendo: “Vem!...”
No meio dessa folhagem,
Vou voar — qual colibri!
Nas sombras do teu olhar,
Reluz, minha doce ilusão...
Vendo o orvalho, o céu e o mar,
Qual tua luz na imensidão...,
Que embevece e faz sonhar...
— O meu humilde coração!
Pacco