Dor oculta
Passam hebdômadas e meses e anos
Passam paixões e passam amizades,
Não importa quem for ou quais idades,
Ninguém sentiu as dores de meus pianos
E as lágrimas dos versos. Só enganos!
Ninguém me amou! Não! foram só saudades
Falsas e mentiras e falsidades
De egoístas e hipócritas humanos!
Minha alma continua mascarada
Nessa face insociável, e calada
No silêncio das dores que a mantém!
Continuo um modelo, um manequim,
Mas, por dentro, choro em prantos sem fim
E ninguém vê, ninguém ouve, ninguém!