Dor oculta

Passam hebdômadas e meses e anos

Passam paixões e passam amizades,

Não importa quem for ou quais idades,

Ninguém sentiu as dores de meus pianos

E as lágrimas dos versos. Só enganos!

Ninguém me amou! Não! foram só saudades

Falsas e mentiras e falsidades

De egoístas e hipócritas humanos!

Minha alma continua mascarada

Nessa face insociável, e calada

No silêncio das dores que a mantém!

Continuo um modelo, um manequim,

Mas, por dentro, choro em prantos sem fim

E ninguém vê, ninguém ouve, ninguém!

Vitor Costa
Enviado por Vitor Costa em 04/02/2013
Reeditado em 28/02/2013
Código do texto: T4122281
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