ALARIDOS

Quisera amor pra toda vida
Pra toda vida amor quisera
Nostálgica madrugada fria
Saudade grotesca é o que resta
 
Quiméricos loucos desatinos
Amores que pensei ter em mãos
Na triste saga de um destino
Escuto cantar o som da solidão
 
Flagela sem temor a alma minha
Com canto bélico desacertado
Enquanto nos bares e esquinas
Alaridos de povos mal amados
 
No silencio desta fria noite
Solidão e saudade é açoite


 
Jorgely Alves Feitosa
Enviado por Jorgely Alves Feitosa em 01/02/2013
Reeditado em 13/10/2018
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