E NÃO SERIAS TU A MINHA INÊS?

E és tu, talvez, apenas sonhos meus,

Não tenho outra pessoa, outra Inês...

E nos meus olhos vendo-me, talvez

Pressintas que o amor que eu tenho é teu.

E não serias tu talvez a musa,

A encantadora deusa do poeta?

Talvez fosses a Inês que ele professa...

Oh! Minha Inês, não fiques tão confusa.

Fui eu que ao luar via o teu brilho,

Fui eu que tantas vezes te segui!

Em minhas noites tristes os idílios

Eu os compunha todos para ti...

Tu és a Inês e entre os teus cílios

Há o olhar mais doce que eu já vi.

Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 01/02/2013
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