Memórias dos Antigos - 3

Os anos que inda há de aparecer-me a fronte

mas há tempos habitam minha fértil mente

desde sempre onde fora a insanidade permanente

fortalecida em solidão, maestra e eterna fonte

Puro sangue, cujo labios meus sentiu tal gosto

mas minhas mãos, deveras manchada eternamente

sangue que um dia proveio da abençoada semente

mas a sanidade, pela sua sombra ha muito absorto

Mas qual o preço de uma maldição a ser paga

qual a dignidade do homem que chamado de praga

vaga em sua torpe insanidade, da sorte dependente

E diante dos malditos irmãos sem sangue, irás sorrir

pois o que melhor sabes fazer o pobre homem é fingir

que da vida - tolos os anjos que o crêem - estás deveras contente

Aleph Maia
Enviado por Aleph Maia em 31/01/2013
Reeditado em 02/02/2013
Código do texto: T4116540
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