TERNURA
Amo-te com tal intensidade
Numa fragilidade mui doce
E te digo tudo na verdade
Qual se meu pranto mentira fosse
Quisera palavras generosas
De um grande amor qual real e amigo
E teus olhos como castas rosas
Pra contemplar estrelas comigo
Amo-te, mesmo sem se querer
Como um brilho antigo no viver
Despedindo-me a sorte a teu lado
Sempre amando-te assim a sofrer
O que te sofro sem perceber
Num furtivo instante desvairado!