QUEM DERA!
Um círio cintilante, tão sozinho,
Parece com a lágrima perdida;
Meus olhos perfurados com espinhos,
Vazando a minha dor, a minha vida...
Estrela esquecida da minh’alma,
Pontuas pelo breu tua luzinha;
As mãos em minhas preces abrem em palmas,
Por ti, já quase morta e tão sozinha!...
No céu, se tu morreres, apagada,
No ermo e solidão da madrugada
Que seja o Sol teu guia, a tua luz!...
Bem sabes como vive maltratada,
A minha velha vida, tão pecada;
Quisera eu fosse um Anjo de Jesus!
Arão Filho
são Luís-Ma, 30 de Janeiro de 2013.