DO ANJO NEGRO II...

Insípido passar das horas,

Pensar que foge a mente,

Num devagar tão demente,

Num divagar que chora.

A lua não clareia, finge,

Jogar de finas sombras,

Que tal não assombra,

Nem minh´alma atinge.

Tropeço entre os versos,

Escritos num tempo fugaz,

Debelam anjo no inverso,

Ao lembrar-se do sonho jaz,

Asas retraídas, voo inverno,

Não ama. De lágrima se faz.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 30/01/2013
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