DO ANJO NEGRO II...
Insípido passar das horas,
Pensar que foge a mente,
Num devagar tão demente,
Num divagar que chora.
A lua não clareia, finge,
Jogar de finas sombras,
Que tal não assombra,
Nem minh´alma atinge.
Tropeço entre os versos,
Escritos num tempo fugaz,
Debelam anjo no inverso,
Ao lembrar-se do sonho jaz,
Asas retraídas, voo inverno,
Não ama. De lágrima se faz.