SEM SOL
O sol já não dá brilho àqueles dias
Em que vivemos cheios de venturas,
Em que fizemos, juntos, tantas juras,
Hoje, vividos só de nostalgias.
Agora, restam noites muito escuras,
Caídas, sobre nós, pesadas, frias,
Sem mais aquele amor, como dizias,
Ser verdadeiro, cheio de ternuras.
Mas a vida é assim. Tudo acontece,
Cabendo à gente aquilo que merece
Pelos erros ou não que cometeu...
E o sol que iluminava as nossas vidas
Escureceu. E as ilusões perdidas
Juntaram-se, por fim, ao pranto meu.