VAGANDO SEM PORTO

Ela é humana, é pequena,

Menor que a estrela do céu,

Seu brilho longe me acena

Do imenso negro do véu.

E sua voz tão serena

Quando não ouço é cruel

Por essa dor mais amena

Sentir o seu gosto de mel.

Eu morro dessa saudade

Quando vamos embora,

Cada um pra sua cidade.

Sinto-me como um morto

Por não tê-la toda a hora,

Ando vagando sem PORTO.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 29/01/2013
Reeditado em 11/06/2014
Código do texto: T4111365
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