VAGANDO SEM PORTO
Ela é humana, é pequena,
Menor que a estrela do céu,
Seu brilho longe me acena
Do imenso negro do véu.
E sua voz tão serena
Quando não ouço é cruel
Por essa dor mais amena
Sentir o seu gosto de mel.
Eu morro dessa saudade
Quando vamos embora,
Cada um pra sua cidade.
Sinto-me como um morto
Por não tê-la toda a hora,
Ando vagando sem PORTO.
(YEHORAM)