Num vale de sombras...
Caídos nas fendas do tempo
Enquanto a mente cede como
as ruínas de um velho prédio
Que sentiu as chamas de um incêndio.
O desprazer frente ao espelho
A imagem da verdade crua
Refletida no olhar ébrio
Confinante à solidão do crepúsculo.
Vagando por um vale de sombras
Aos ouvidos a voz da serpente recitando
os versos de seu Monólogo profuso.
Tornamo-nos fardos de nós mesmos
Os ombros não suportam mais o peso
E as virtudes não são mais como antes .