À LUZ DO ARREBOL
Quem dera pudessem faces mil
Deveras sorrir ternamente
A espera d’ouvir lindamente
Gorjeios dos pássaros no anil.
Quem dera pudessem mil peitos
Amar como amo a musa casta
O amor que no peito não basta
E semeia a paixão em meu leito.
Quem dera o meu dia mais formoso,
Co’ela, fosse um flanar gostoso
Ao som do cantar do rouxinol...
Ah! Mas que amoroso seria
Ouvir a doce melodia
Do “sim” d’ela à luz do arrebol...
... Querará ela casar comigo?