À LUZ DO ARREBOL

Quem dera pudessem faces mil

Deveras sorrir ternamente

A espera d’ouvir lindamente

Gorjeios dos pássaros no anil.

Quem dera pudessem mil peitos

Amar como amo a musa casta

O amor que no peito não basta

E semeia a paixão em meu leito.

Quem dera o meu dia mais formoso,

Co’ela, fosse um flanar gostoso

Ao som do cantar do rouxinol...

Ah! Mas que amoroso seria

Ouvir a doce melodia

Do “sim” d’ela à luz do arrebol...

... Querará ela casar comigo?

Isabella Cunha
Enviado por Isabella Cunha em 28/01/2013
Reeditado em 28/01/2013
Código do texto: T4110307
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