Imagem Google / minhasimagens.net
DELÍRIO AO LUAR [393]
A noite plena d’astros luzidios
expede virações, um ar suave;
a lua, num delírio, feito nave,
a roçar-te nas faces, luz teus brios.
Mais bela, tu me botas olho grave;
uns lábios sensuais e tão macios
aguardam dos meus beijos arrepios,
ao gosto dos teus lábios, sem entrave.
E tua boca freme aos sons da lua,
já mesmo dantes que te quedes nua
e lúbrica de amor da brisa à vista.
Ao gozo do epicentro de um quadrante,
jamais mulher qualquer, tão ofegante,
num átimo sem fim foi mais artista.
Fort., 28/01/2013.
DELÍRIO AO LUAR [393]
A noite plena d’astros luzidios
expede virações, um ar suave;
a lua, num delírio, feito nave,
a roçar-te nas faces, luz teus brios.
Mais bela, tu me botas olho grave;
uns lábios sensuais e tão macios
aguardam dos meus beijos arrepios,
ao gosto dos teus lábios, sem entrave.
E tua boca freme aos sons da lua,
já mesmo dantes que te quedes nua
e lúbrica de amor da brisa à vista.
Ao gozo do epicentro de um quadrante,
jamais mulher qualquer, tão ofegante,
num átimo sem fim foi mais artista.
Fort., 28/01/2013.