ODALISCA
Amor, eu acho que a conversa está fiada...
Vais me prender, com seu ciúme, em sua cola?
Como é que eu posso abandonar a minha escola?
Tu queres mesmo é me deixar da pá virada.
Inventa osso e caroço na toada...
Aperta o cerco e cheio de caraminhola,
Me deixa assim, borocoxô sem dizer nada,
Mas com certeza a paciência tu degola...
Vou sair sim, e vou vestir a fantasia,
Que o teu ar de ciumento, denuncia,
Uma odalisca eu quero ser, lá na avenida...
Te acostuma que estou bem decidida.
Vou acabar é com a sua mordomia,
Empedernida não será minha alegria!