Silêncios

Longos e curtos vazios temporais,

Filhos da infinda e escura eternidade,

Soam nas lágrimas dos funerais;

Nos brilhos siderais da infinidade.

São aparições, sombras fantasmais,

Segredos, consolos, intimidades,

Almas, interpretações musicais,

Sinais do tempo e da mortalidade.

Ó, tu, prosador, ou poeta, ou filósofo,

Não esmague essa alma sem propósito.

Não quebre esse vazio sublime e imenso

Com frases e discursos sem sentido,

Mas só se sentir e estiver sentindo

Algo inda mais sublime que o Silêncio!

Vitor Costa
Enviado por Vitor Costa em 27/01/2013
Reeditado em 15/02/2013
Código do texto: T4108496
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