REFÚGIO

No recôndito da minh’alma o silêncio inebria

A abarcada sensatez que decerto o conduz.

Fortaleza de espírito que persegue a sua luz,

Resquícios do momento, encanto e sinergia.

Um refém consentido num pecado cativante

Venera a insurgente imagem de uma gueixa.

Herói inocente, guerreiro que não se queixa

Ao cultuar a divindade, o êxtase insinuante.

Investido do sentimento pleno na felicidade

Num oásis de perfeição que abarca a magia.

Sonhada intenção, prenúncio da eternidade.

Coração incansável nessa jornada permitida

Que se agiganta e reacende a louca emoção.

Discípulo disciplinado na busca da perfeição.

Pirapora/MG, 26/01/2013