Alma apoteótica

A essência da conquista, ante a penúria

De um espírito atroz, tão-só se espelha

À alma do Fausto e, a ela, ajoelha

Sua bava fome de triunfo e luxúria.

De lutas e perdas; lumes da injúria;

Sangra, em enxague, a cor rubra e vermelha.

E, do orgulho da alma, uma vil centelha

Basta para que se consoma em fúria!

Pela conquista dessa Ordem que almeja,

E embriagado do poder que braveja,

Persiste e clama pela liderança!

Digna de um demônio, ou mortal-demônio;

Grande como o Alexandre macedônio

Que empunha sonhos na ponta da lança!

Vitor Costa
Enviado por Vitor Costa em 26/01/2013
Reeditado em 26/02/2013
Código do texto: T4105413
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