INÊS DE OLHOS NEGROS, PELE EM JAMBO

Inês de olhos negros, pele em jambo,

Inês de meia altura, delicada...

Avisto-te nas flores onde eu ando...

E em tudo que eu vejo ornamentado...

Eu vejo-te nas brumas qual um anjo

Que iluminam noites tenebrosas,

E vejo-te em pétalas de rosas...

Inês, oh minha Inês, dize-me quando

Tu me permitirás um doce beijo...

Não vês, flor de minha alma, o meu pranto?

Não vês que me torturam os desejos...

Se encontro-te ao caminho onde eu passo

Enfada-me uma dor quando eu te vejo...

Estou mesmo, Inês, preso em teu laço!

Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 25/01/2013
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