INÊS DE OLHOS NEGROS, PELE EM JAMBO
Inês de olhos negros, pele em jambo,
Inês de meia altura, delicada...
Avisto-te nas flores onde eu ando...
E em tudo que eu vejo ornamentado...
Eu vejo-te nas brumas qual um anjo
Que iluminam noites tenebrosas,
E vejo-te em pétalas de rosas...
Inês, oh minha Inês, dize-me quando
Tu me permitirás um doce beijo...
Não vês, flor de minha alma, o meu pranto?
Não vês que me torturam os desejos...
Se encontro-te ao caminho onde eu passo
Enfada-me uma dor quando eu te vejo...
Estou mesmo, Inês, preso em teu laço!