Não Demores!
Apenas findava a noite,
E eu já estava de pé,
Fui levada ao uivar do vento,
A um silêncio cemiteral!
O céu continuava cinzento,
Mas o silêncio um vendaval,
Ainda longe de raiar o dia,
Vi flores mortas a implorar!
Não demores, não demores,
A minh’alma está sedenta,
Entre nas alamedas e chore!
Deixe a sua fonte jorrar,
Inunde essa morte esturriquenta,
E deixa o vento ventar!