Sinceramente eu não sei...
Por que meu coração anda triste?
Por que minha voz anda tão fraca?
Sozinho, eu estou... Meu vinho e a taça...
Olho meu canário e seu alpiste...
Ele... Lindo e preso pelo bambu...
Eu... Só... A sonhar com um belo amor...
Ele... O canário paquerador...
Eu... Com meu jeito (de amar), e cru...
Derramo o vinho em meu triste rosto...
Misturo lágrimas e revolta...
Aguardo minha reviravolta...
Nada acontece... Sinto desgosto...
E no escuro choro e grito...
Aprisionado nesse conflito...