Sinceramente eu não sei...

Por que meu coração anda triste?

Por que minha voz anda tão fraca?

Sozinho, eu estou... Meu vinho e a taça...

Olho meu canário e seu alpiste...

Ele... Lindo e preso pelo bambu...

Eu... Só... A sonhar com um belo amor...

Ele... O canário paquerador...

Eu... Com meu jeito (de amar), e cru...

Derramo o vinho em meu triste rosto...

Misturo lágrimas e revolta...

Aguardo minha reviravolta...

Nada acontece... Sinto desgosto...

E no escuro choro e grito...

Aprisionado nesse conflito...

Rascunho de Poeta
Enviado por Rascunho de Poeta em 12/03/2007
Código do texto: T410308
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