A VOLTA DE UM FILHO
Nas saudades mortais noto com os resíduos
Vestido às imagens de outrora e calam a dor
Com amor no peito linguajar triste e assíduo
Indivíduo saudoso em mágoa carga de amor!
Compenetrado ser desta terra um filho,
Maltrapilho em que volta um desvalido;
Agredido sentimento a que me humilho,
No brilho da alma sentir ser mui querido.
Comovido vou lacrimando em meu trilho;
Compartilho ao que em dádivas recebido
Enlouquecido vejo o sangue em fervilho.
Ladrilho o meu viver e sempre revestido
Mantido as mãos de Deus este seu filho
Partilho agradecido o meu povo querido.
Barrinha, 24 de janeiro de 2013 09; 50
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