AUSÊNCIA....

Em tempos presentes, eu submerso em melancolias

Na minha noite de penumbra, de vileza

No meu cair em um calar profundo

Eu ouço a batida pulsante de minhas artérias.

Ouço o ritmo de minha vida

Assim, adentro a caverna vazia, hoje dos meus pensares

Como um veio de rumor termina,

Como o sonido do córrego subterrâneo.

Então os medos e as barragens rígidas

Como um corpo inerte, silencia eterno

Abstrata-se porém, meus enigmas

Se eu estou dormindo ou acordado,

Se eu sou um homem morto que sonha vivo

Se eu sou um homem vivo que sonha morto.

Romulo Marinho

Romulo Marinho
Enviado por Romulo Marinho em 24/01/2013
Reeditado em 24/01/2013
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