AUSÊNCIA....
Em tempos presentes, eu submerso em melancolias
Na minha noite de penumbra, de vileza
No meu cair em um calar profundo
Eu ouço a batida pulsante de minhas artérias.
Ouço o ritmo de minha vida
Assim, adentro a caverna vazia, hoje dos meus pensares
Como um veio de rumor termina,
Como o sonido do córrego subterrâneo.
Então os medos e as barragens rígidas
Como um corpo inerte, silencia eterno
Abstrata-se porém, meus enigmas
Se eu estou dormindo ou acordado,
Se eu sou um homem morto que sonha vivo
Se eu sou um homem vivo que sonha morto.
Romulo Marinho