images?q=tbn:ANd9GcTHGOM5XknaEo39j35-bihpb_z868XS9OuBNWDWUF0dEKEh87PUvg



RUÍNAS
Odir Milanez
 
 
Voltei à nossa rua , entre ruelas
sem prumos, sem esgoto, sem calçada,
com seus traços de rua abandonada
nos fronteiros das casas – todas elas!
 
A nossa se desfez, desmoronada.
Para lembrar as cousas que eram delas,
somente os vãos vazios das janelas
e pedaços de porta, um quase nada...
 
Aqui vivemos mais de vinte anos
do tempo que atentei eternamente,
o início e final dos nossos planos.
 
Sentei-me ao sol. Ao sol é que se sente
mais forte as delusões, os desenganos,
as ruinas perenais do amor da gente...
 
 
JPessoa/PB
23.01.2013
oklima


**************

Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e versa versos de amor...



 

 
oklima
Enviado por oklima em 24/01/2013
Reeditado em 04/05/2013
Código do texto: T4101524
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.