Veredas do mal

Onde descobrirei parte tão separada

E também imune em tudo e na loucura,

Nesta torpe vingança da criatura,

Besta fera neste orbe arraigada.

Neste mato apavorante e desgraçado,

Na prisão solitária, infeliz e escura,

Como noite sem lua na imoral sepultura,

Não morra quilíade em vez, tenha cuidado.

Porque nas entranhas do mal em segredo

Em uma existência coberta de ódio e medo,

Não se queixe do tormento conseqüente;

Que é a minha cruz nesta terra de degredo

Numa melancólica noite tão dormente

Em uma vereda de desgraças ardente.

Herr Doktor

HERR DOKTOR
Enviado por HERR DOKTOR em 12/03/2007
Reeditado em 26/09/2008
Código do texto: T410095
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