Veredas do mal
Onde descobrirei parte tão separada
E também imune em tudo e na loucura,
Nesta torpe vingança da criatura,
Besta fera neste orbe arraigada.
Neste mato apavorante e desgraçado,
Na prisão solitária, infeliz e escura,
Como noite sem lua na imoral sepultura,
Não morra quilíade em vez, tenha cuidado.
Porque nas entranhas do mal em segredo
Em uma existência coberta de ódio e medo,
Não se queixe do tormento conseqüente;
Que é a minha cruz nesta terra de degredo
Numa melancólica noite tão dormente
Em uma vereda de desgraças ardente.
Herr Doktor