LUCRÉCIA
De ti não fui amigo nem amante,
Nem mesmo em delírio. Nunca houvera
Querido inebriar-me na quimera
Do promíscuo, infernal festim de Dante.
Nem quis beijar-te a boca de bacante,
De ti Lucrécia Bórgia, posta em cera,
No museu que retrata a mais sincera
Face da mulher vil, repugnante.
Pois nem à moda antiga, nem moderna,
Quis ser o teu amante ou teu amigo.
Jamais me aguçaste esta fissura.
Quem sabe, numa Noite na Taverna
Fingindo-me Azevedo e estar contigo...
Só bêbado eu faria tal loucura.
___________
Profecia> veja e ouça.
http://www.youtube.com/watch?v=42VDYtXRm2s
Alcione, obrigado.
Veleu mesmo!
De ti não fui amigo nem amante,
Nem mesmo em delírio. Nunca houvera
Querido inebriar-me na quimera
Do promíscuo, infernal festim de Dante.
Nem quis beijar-te a boca de bacante,
De ti Lucrécia Bórgia, posta em cera,
No museu que retrata a mais sincera
Face da mulher vil, repugnante.
Pois nem à moda antiga, nem moderna,
Quis ser o teu amante ou teu amigo.
Jamais me aguçaste esta fissura.
Quem sabe, numa Noite na Taverna
Fingindo-me Azevedo e estar contigo...
Só bêbado eu faria tal loucura.
___________
Profecia> veja e ouça.
http://www.youtube.com/watch?v=42VDYtXRm2s
Alcione, obrigado.
Veleu mesmo!