A VOZ DO SILÊNCIO.
Busquei luz nas trevas dos caminhos,
Meus pés descalços afagaram a poeira,
Minha imaginação com cuidado abriu trilhas,
As pedras ouviram meus gritos e cederam-se.
Ouvi a voz sorridente do silêncio amigo,
Que convidava-me a abandonar o leme ,
Das ilusões da vida ,que seduz os invigilantes.
A solidão aniquilada, esvaiu-se, a luz brilhou.
Fechando os olhos , e abrindo a alma,
É possivel ouvir a sensatez do silêncio,
Conselheiro que abre o livro e fixa a frase.
Assim os caminhos se abre ao explendor,
A poeira torna-se balsâmo para as feridas,
As pedras decoração, o homem segue reto.