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A profissão de fé de que Bilac
Falou do verso d’ouro na oficina
Ficou lá no Parnaso, na colina
De Delfos, no Palácio de Karnak.
Prometeu prometera, em nobre fraque,
Esculpir-se na pedra bizantina,
Assim como Machado a Carolina
No leito derradeiro aquele ataque.
Ofício de poeta, o mais antigo
Pendão que obedeceu ao som da lira
Aqui vou sepultar os versos meus.
Quedo-os aqui, de vez, neste jazigo,
Sobre a campa de mármore, em safira,
Na minha última página - (a) Deus.
_____________
* Acima, foto das ruínas de Karnak.
Abaixo, foto do Palácio de Karnak em Teresina.
A profissão de fé de que Bilac
Falou do verso d’ouro na oficina
Ficou lá no Parnaso, na colina
De Delfos, no Palácio de Karnak.
Prometeu prometera, em nobre fraque,
Esculpir-se na pedra bizantina,
Assim como Machado a Carolina
No leito derradeiro aquele ataque.
Ofício de poeta, o mais antigo
Pendão que obedeceu ao som da lira
Aqui vou sepultar os versos meus.
Quedo-os aqui, de vez, neste jazigo,
Sobre a campa de mármore, em safira,
Na minha última página - (a) Deus.
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* Acima, foto das ruínas de Karnak.
Abaixo, foto do Palácio de Karnak em Teresina.