VÁ! SEM OLHAR PRA TRÁS

    Não posso te agasalhar, simplesmente
    Se, vivo ainda do súbito de tua partida
     Lembranças de um nada evidente
      Preenchendo um todo na minha vida.

      Não posso diluir esse amor eternamente
       Se o peito sente dor na tua despedida
       Muitas noites amarrei alma, intensamente
        Num único fio de cabelo achado em nossa cama.

        Agora voltas e faz juras de perdão
        Perdão do doce amargo desapego
       Causando minha alma em alvoroço

         Mesmo sabendo não há causa de amor
          Amor somado multiplicado iludido no meu peito
         Então, vá! Sem ver pela segunda vez eu chorar.