NOVO POEMA

Bem aqui neste pequeno espaço,

insípidos versos outrora havia,

escritos pelas mãos de quem gemia

preso em aguilhões de ímpios laços.

Os assombros e seus vis abraços

que dia e noite eu aborrecia,

deixe de existir, estéril poesia

ao rasgar-te e fazer-te em pedaços.

Nasçam novas palavras, novo tema

que mexem profundo no pensar

de quem tem sabedoria como lema.

Ao invés de o meu erro sublinhar,

preferi então compor outro poema

para publicá-lo aqui em seu lugar.