Lamentações da verdade
No bairro de minha vida, vi minha infância passar,
Os anos correram tão rápido que já não me reconheço,
A face já é de homem, o corpo adulto, mais o que pensar?
Minha mente foge, se auto-questiona de tudo, do começo...
Mas mesmo assim não responde a verdade, será que cresci!
Meus gestos às vezes de criança não me assustam, porém...
Há um medo incauto que me devora a alma e que percebi,
Quando me vi mais maduro e consciente do eu ainda refém...
Num passado não tão distante na minha bela Mata da Praia,
Onde vivenciei desafios da adolescência, da vaidade social,
Todavia, ultrapassei barreiras e sobrevivi a própria vaia.
Hoje, sou autêntico em minhas percepções, vejo coisas além!
No entanto exergo-as mas acredito não querer ver o real...
Por isto sobrevivo em algumas fantasias para sentir-me bem.