Oh! Leitores,

“Quem de meus versos a lição procura,

Os farpões nunca viu de amor insano,[...]”

Correia Garção

Versos vários de negros sentimentos;

Vomitei nestas páginas sombrias.

Se lêsseis co'atenção a todos eles;

Percebestes que todos são de amor.

Amor que semelhante me devora;

A um torpe parasita sanguinário;

Que consome os tecidos musculares;

Sem nunca eliminar a sua fome.

Oh! leitores, se alguém de vós procura;

Algum ensinamento nos meus versos,

Algo que da razão seja produto,

Ah! digo-vos: ingênuo é este alguém;

Que procura tamanha lucidez;

Nas palavras convulsas dum amante.

PS: Este é meu primeiro soneto em versos brancos.