A réstia na madrugada
 
Surge a noite no mundo do nada
No repouso sombreia a madrugada
Vou aos profusos sonhos os quais
Faço os novos planos acordada
 
Na  inércia vagueia o sentimento
nas paralelas onde o tempo finda
delirios em que vivo momentos
lembrando nosso passado ainda
 
A sombra minha do que vejo agora
Guarda em si a chave de outrora
Fechada  no relicário das lembranças
 
Outras réstias se movem pro futuro
se a noite vai também vai o escuro
esvaem-se sob a luz da esperança