Vida ávida
(pseudônimo:Aprendiz Parnanguara)
Bebo doses amargas, às talagadas, nas tavernas,
Afogo imagens grotescas, caricatas da vida,
Remédios ilusórios para as feridas internas,
Ponho talares na mente, parece boa a pedida!
Cambaleante, tropeço nas próprias pernas,
A realidade é areia movediça atrevida,
Os pensamentos são sombras nas cavernas,
Neste lusco-fusco a alma espreita, ávida!
Na dicotomia, corpo e espírito, homem e mito,
Explicar o que tantos escreveram e vivenciaram,
É dar sardinhas com pedras na água do lago,
As pedras percorrem um trecho âmbito,
Perdem a força motriz, simplesmente param,
Afundam ou Poseidon as engole num trago.
(pseudônimo:Aprendiz Parnanguara)
Bebo doses amargas, às talagadas, nas tavernas,
Afogo imagens grotescas, caricatas da vida,
Remédios ilusórios para as feridas internas,
Ponho talares na mente, parece boa a pedida!
Cambaleante, tropeço nas próprias pernas,
A realidade é areia movediça atrevida,
Os pensamentos são sombras nas cavernas,
Neste lusco-fusco a alma espreita, ávida!
Na dicotomia, corpo e espírito, homem e mito,
Explicar o que tantos escreveram e vivenciaram,
É dar sardinhas com pedras na água do lago,
As pedras percorrem um trecho âmbito,
Perdem a força motriz, simplesmente param,
Afundam ou Poseidon as engole num trago.