SERÁ O FIM?
Diante de tanta batalha e sacrifício
Em que eu vejo mergulhado meu irmão...
Que me remete a um estado de aflição
Ao ver tanta loucura, medo – quanto vício!
É como se a humanidade, ao precipício
se atirasse, sem ninguém p’ra dar-lhe a mão...
Seria o final de tudo, o adventício
de guerra e o caminho da perdição?
Meus olhos não querem ver o que já fitaram...
Tantas angústias, tanta dor - que em mim mataram
o único fio de esperança que é morta...
A violência, o desrespeito ao ser humano,
a vida não tem mais valor - tão desumano
que a minha alma, combalida, não suporta!
(Milla Pereira)
Diante de tanta batalha e sacrifício
Em que eu vejo mergulhado meu irmão...
Que me remete a um estado de aflição
Ao ver tanta loucura, medo – quanto vício!
É como se a humanidade, ao precipício
se atirasse, sem ninguém p’ra dar-lhe a mão...
Seria o final de tudo, o adventício
de guerra e o caminho da perdição?
Meus olhos não querem ver o que já fitaram...
Tantas angústias, tanta dor - que em mim mataram
o único fio de esperança que é morta...
A violência, o desrespeito ao ser humano,
a vida não tem mais valor - tão desumano
que a minha alma, combalida, não suporta!
(Milla Pereira)