A Minha Alma
Onde vaga minh’alma buscando
Um recanto sereno um afago
Que lhe enxugue dos olhos o amargo
Fel de dores convergido em pranto
Onde anda minh’alma repleta
De sombrios e escusos pecados
Um passado tão vil, maculado
Que até hoje há chagas abertas
Vivifica-me o espírito vazio
Enche-me do teu gozo sereno,
Torna o fardo pra mim mais ameno
Dá-me uma vida sem trevas
Como um filho teu, me reservas
Dá-me um novo coração mais pleno