Nobre sina
Sem vestes no amparo, da soberania.
... e em toda direitura da tua flor.
Há momentos pós claros na ventania;
E o leme da ternura, paira o cursor.
Ah! É neste sossego que faço amor!...
No pretendo dos corpos em euforia!...
Jaz nesta gruta rica, laço; – alegria!...
– Nos adendos?! -- Sonata e bom-humor!...
Com prosa nos cercados, e, macieza.
Fulguras todas as juras; -- Ó beleza!...
Que encobre a poética com alvura.
Com lirismo, invoco pela pureza.
Cinjo procelas e curas, com destreza!...
Amo-te ante o purismo e a doçura!...
(Airton Ventania)