SONETO MODERNO LIVRE: DESILUSÃO
Minha alma chora pela vida
lembrando velhas existências,
tempos idos que corroboram,
essa vida agora de indolência.
Lembro em vibrante evocação,
do fogo que ardia em promessa,
corpo de mulher que irradiava,
perene suavidade de quimeras.
Hoje que me lembro, antevejo
esse ser sofrido e sonolento e
um coração só desilusionado,
Vendo que outros estão em festa
e a ele somente detém e resta,
os soluços roucos, desconsolados...!