SONETO MODERNO LIVRE: DESILUSÃO

Minha alma chora pela vida

lembrando velhas existências,

tempos idos que corroboram,

essa vida agora de indolência.

Lembro em vibrante evocação,

do fogo que ardia em promessa,

corpo de mulher que irradiava,

perene suavidade de quimeras.

Hoje que me lembro, antevejo

esse ser sofrido e sonolento e

um coração só desilusionado,

Vendo que outros estão em festa

e a ele somente detém e resta,

os soluços roucos, desconsolados...!

Alkas
Enviado por Alkas em 13/01/2013
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