AMIGO DO PEITO...

No rubro veio o que destila?

Um trago, malte do defeito,

Embriagado coração que desfila,

Do envenenar em meu peito.

Afetando-me, não o detenho,

Nesse seu cambalear sozinho,

Pois sei os males que tenho,

Seguimos o mesmo caminho.

Amigo de tempos em tempos,

Em alegrias e tristezas divididas,

Quando ele cai também empeno,

Em tudo que fazemos da vida,

Eu choro se o vejo perdendo,

E ao contrário nem Deus duvida.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 12/01/2013
Código do texto: T4081624
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