AMIGO DO PEITO...
No rubro veio o que destila?
Um trago, malte do defeito,
Embriagado coração que desfila,
Do envenenar em meu peito.
Afetando-me, não o detenho,
Nesse seu cambalear sozinho,
Pois sei os males que tenho,
Seguimos o mesmo caminho.
Amigo de tempos em tempos,
Em alegrias e tristezas divididas,
Quando ele cai também empeno,
Em tudo que fazemos da vida,
Eu choro se o vejo perdendo,
E ao contrário nem Deus duvida.