Abarrotado de lembranças.
 
A tristeza que andou quase esquecida,
(a que comigo há tanto tempo mora!)
Disser-me! – lamento! Mas, chegou a hora,
E, até comprei passagem; só de ida!...
 
– chame a saudade, (velha conhecida!),
– avie-se; minha irmã! Vamos embora!
– saírem as duas pela porta a fora...
Fica a pergunta: o que fazer da vida?...
 
A cama glacial ficou mais fria...
A casa que era um oco, mais vazia...
Morrendo os sonhos; vão-se as esperanças...
 
Diz-me! (quanto o coração inda suporta?...)
Ao sentir que a alma vive quase morta,
Num peito abarrotado de lembranças!
 
Del      01/01/13
 
 
 
 

HDel
Enviado por HDel em 12/01/2013
Reeditado em 24/01/2013
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