A canção de...
Nos mais verdes anos de minha mocidade
Unido estava meu pristino coração
Pelos laços da mais profunda paixão
A uma dama da mais pura amabilidade.
Gostava ela, com toda a simplicidade,
De cantar-me uma belíssima canção,
Sem nenhum nome, que fora sua invenção,
Que celebrava nossa terna amizade.
Crescido, nunca mais a vi novamente...
E desde então outras canções eu ouviria,
Que até melhores fossem, possivelmente...
Mas todas elas de bom grado esqueceria
Apenas para lembrar-me, uma vez somente,
Daquela doce e singela melodia!