Esperanças
Quando me vejo, assim, ébrio, no meio da noite,
Pseudo inspirado, a poetizar para a mulher amada,
Sinto a solidão a vergastar-me como com um açoite,
Por cônscio de que nada mais te fará voltar, nada...
E sofro por termo-nos perdido assim, de repente,
Tantas juras de amor desperdiçadas, vãs, inúteis,
Por incompreensões mútuas que não me saem da mente,
Por atos e atitudes que ambos bem sabemos fúteis.
Apesar de tudo, resta-me ainda a esperança,
De que um dia despertes e vejas solenemente,
Com os olhos da alma, o quanto foste criança,
Ao permitir que tudo se acabasse, inclemente,
E que voltes a meus braços, repleta das lembranças,
Que também trago comigo para sempre, eternamente.
Quando me vejo, assim, ébrio, no meio da noite,
Pseudo inspirado, a poetizar para a mulher amada,
Sinto a solidão a vergastar-me como com um açoite,
Por cônscio de que nada mais te fará voltar, nada...
E sofro por termo-nos perdido assim, de repente,
Tantas juras de amor desperdiçadas, vãs, inúteis,
Por incompreensões mútuas que não me saem da mente,
Por atos e atitudes que ambos bem sabemos fúteis.
Apesar de tudo, resta-me ainda a esperança,
De que um dia despertes e vejas solenemente,
Com os olhos da alma, o quanto foste criança,
Ao permitir que tudo se acabasse, inclemente,
E que voltes a meus braços, repleta das lembranças,
Que também trago comigo para sempre, eternamente.