Do próprio Amor IX

"Eu cantarei de amor tão docemente"

(Luis Vaz de Camões)

Do Amor, que agora mesmo te consome,

Espera, oh amador, canção canora.

Do Amor, que agora mesmo te devora,

Espera, oh amador, um bem sem nome.

Eu sei... Não sentes sede, dor ou fome...

Porém o peito cheio tens agora.

Um vento que parece vir de fora

Teu corpo abriga dentro e quase some!

Espera, oh amador, a luz mais pura

Do Amor, que reina puro no teu peito...

E vive para sempre o seu destino.

Não percas, amador, a grã ternura

De amar bem mais a cada instante feito...

E faze, oh amador, do Amor um hino!

10/01/2013

Innocencio do Nascimento e Silva Neto
Enviado por Innocencio do Nascimento e Silva Neto em 10/01/2013
Reeditado em 11/01/2013
Código do texto: T4078128
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.