Do próprio Amor IX
"Eu cantarei de amor tão docemente"
(Luis Vaz de Camões)
Do Amor, que agora mesmo te consome,
Espera, oh amador, canção canora.
Do Amor, que agora mesmo te devora,
Espera, oh amador, um bem sem nome.
Eu sei... Não sentes sede, dor ou fome...
Porém o peito cheio tens agora.
Um vento que parece vir de fora
Teu corpo abriga dentro e quase some!
Espera, oh amador, a luz mais pura
Do Amor, que reina puro no teu peito...
E vive para sempre o seu destino.
Não percas, amador, a grã ternura
De amar bem mais a cada instante feito...
E faze, oh amador, do Amor um hino!
10/01/2013