Coroa de soneto I

I

Amo-te, em que me amaste como a amiga

Amo-te como amigo, sem desculpas;

Estás a olhar comigo, não me culpas

A alma amada, que o amor humano diga.

Num gesto enamorado dos amores,

Só gosto de sinal íntimo e amável

É bom amar! Sou lírico e adorável!

Dos sentimentos guapos sem pudores.

Que eu te beije, querida, ante o teu lado

Deleita-me, em carinho doce e amado

Afaga-me, os abraços carinhosos.

Que entrasse o meu viver, abria a porta

Dentro do coração, que se comporta

No teu peito, os afagos amorosos.

Autor: Lucas Munhoz (Poeta rapaz) - 10/01/2013

Lucasmunhoz
Enviado por Lucasmunhoz em 10/01/2013
Reeditado em 10/01/2013
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