Debaixo de encantos.

No rumar da jornada venal; -- Impura;

Toda libertinagem flana no leito.

Há prodígios da lira em travessura.

Neste ardil ditoso, eu me deleito.

No portento que cora nesta sina.

Quinhoamos o prurir e as juras.

No linear undívago da rotina

Soçobramos nas águas da ternura.

Nas nuanças; – Amor serenado!

Ah! Tudo é airoso ao teu lado!--

– Nos afagos; – alvor e encanto!...

Há lírios na meiguice e na doçura.

Adiante em prol da conjuntura.

Saúdo teu ardor, pleno; – portanto!--

(Airton Ventania)

Airton Ventania
Enviado por Airton Ventania em 10/01/2013
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