Debaixo de encantos.
No rumar da jornada venal; -- Impura;
Toda libertinagem flana no leito.
Há prodígios da lira em travessura.
Neste ardil ditoso, eu me deleito.
No portento que cora nesta sina.
Quinhoamos o prurir e as juras.
No linear undívago da rotina
Soçobramos nas águas da ternura.
Nas nuanças; – Amor serenado!
Ah! Tudo é airoso ao teu lado!--
– Nos afagos; – alvor e encanto!...
Há lírios na meiguice e na doçura.
Adiante em prol da conjuntura.
Saúdo teu ardor, pleno; – portanto!--
(Airton Ventania)