Soneto para meu saxofone

Buscando quietude de espírito,

Num som que me envolve a alma,

Qual brisa serena e calma,

Sou nau a procura d’um porto,

Ecoa em noite enluada,

O timbre plangente e perfeito,

Roubando suspiros d’um peito,

Que a pouco sofria de dor,

Colcheias e semicolcheias,

Somando-se a outras figuras,

Resultam em bela pintura,

De sons e não de pincel,

Alegra-me e aclara meus dias,

Amigo saxofone.

William Gonçalves dos Santos
Enviado por William Gonçalves dos Santos em 08/01/2013
Reeditado em 09/01/2013
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