Na espera... no monte!
— Oh!Como é vão o crepúsculo estéril.
Nas as horas sem lume e círio.
Calado, decomponho-me; -- pueril!...
Desocupado e lato em martírios.
Jaz, neste labirinto minúsculo;
Um puro desalento em frontispício.
— Oh! Angústia; te sinto;-- maiúscula!...
— Oh Deus! — Tirai-me o fastio e o frio.
Outrora era franco, era singelo!...
Não varavam rancores e flagelos!
E o brilho era farto no domínio!...
Avante, sigo a trilha sobre o monte.
Vislumbro tua tez no meu horizonte.
E amparo na espera do fascínio!...
(Airton Ventania)