Na espera... no monte!

— Oh!Como é vão o crepúsculo estéril.

Nas as horas sem lume e círio.

Calado, decomponho-me; -- pueril!...

Desocupado e lato em martírios.

Jaz, neste labirinto minúsculo;

Um puro desalento em frontispício.

— Oh! Angústia; te sinto;-- maiúscula!...

— Oh Deus! — Tirai-me o fastio e o frio.

Outrora era franco, era singelo!...

Não varavam rancores e flagelos!

E o brilho era farto no domínio!...

Avante, sigo a trilha sobre o monte.

Vislumbro tua tez no meu horizonte.

E amparo na espera do fascínio!...

(Airton Ventania)

Airton Ventania
Enviado por Airton Ventania em 08/01/2013
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