LUZIA!!
Noites sem fim de pura solidão
Olho o céu e tão perdido me sinto
Bebo a ultima gota de absinto
Lembro-me das palavras d’um irmão
-Não vá com ela! – Ele aflito dizia
E com a mão no peito implorava
Pros santos todos ,chorando, orava
Por mim,contra a macumba da Luzia!
Luzia! Ela seu peito negro iluminava.
Seduziu meu leito, me esquentava,
Pra me deixar só restos de carvão...
Se foi! Luzindo à outro pobre rapaz
Pois de mim tirou tudo, até a paz
E eu dei pra ela minh’alma alva em vão!